segunda-feira, 23 de novembro de 2009

ÉTICA: CONSTRUA!


PUBLICIDADE ÉTICA É POSSÍVEL

O modelo padrão da publicidade é extrememente malicioso por conseguir atrair o desejo humano para si, para os produtos que desejam vender. Atualmente estamos acustumados a assistir publicidade agressivas quase que o tempo todo e em todo lugar da mesma forma, é um padrão só, um publico só, você!A publicidade é apenas um canal de todo o sistema baseado no consumismo, não é a vilã principal da busca incessante para o lucro, mas é o canal que liga os interesses dos acionistas das grandes multinacionais a todas as pessoas, através dos meios de comunicação.

Artigo 37 do código de defesa do consumidor (Lei 8.078/90)
1. “ é enganosa qualquer modalidade de informação ou comunicação de carater publicitário interira ou parcialmente falsa, ou, por qualquer outro modo, mesmo por omissão, capaz de induzir a erro o consumidor a respeito da natureza, caracteristicas, qualidade, quantidade, propriedades, origem, preço e quaisquer outros dados sobre produtos e serviços.”

2. “ É abusiva a publicidade discriminatória de qualquer natureza, que incite a violência, explore o medo e a supertição, se aproveite da deficiência de julgamento e experiência da criança, desrespeite valores ambientais ou que seja capaz de induzir o consumidor a se comportar de forma prejudicial ou perigosa a sua saúde ou segurança.”A lei acima é bem clara quanto as restrições a publicidade em território nacional, porém não é aplicada. A publicidade infantil desperta desejos incontroláveis nas crianças, de modo que vão fazer de tudo que seja possivel para conseguir suprir os desejos incitados pela publicidade.


UM NOVO MODELO DE FAZER PUBLICIDADE:

Se é clara a função da publicidade de disseminar as idéias consumistas porque não propor a aplicação da ética verdadeira, diferente da atual agência reguladora brasileira que é comandada pelos próprios publicitários, que inibe apenas o que lhe convém, serve apenas como uma falsa imagem de ética.
A publicidade ética, que respeite o homem, deve apenas descrever os produtos sem agregar falsos valores, muitas vezes ilusórios. Tem muitos comercias que criam fantasias a cerca de uma vida feliz e repleta de bens materias e não apresentam nada sobre o produto! A publicidade deve restringir-se a apresentação das caracteristicas do produto sem fantasiar. Isso não significa que deve ser reprimida, sem o direito de expressar criatividade. A criatividade não está presente na Publicidade, são usadas ferramentas padrões para construção das grandes propagandas, são sempre a mesma coisa, agindo no imaginário humano através da fantasia de valores que podem ser adquiridos no produto ou serviço. É ético criar fantasias e agregar valores inatingíveis em um produto ou serviço? Será que a moiria dos profissionais de comunicação tem consciência do trabalho que fazem? Ambas as respostas são negativas. Um novo modelo publicitário, que seja fiel as limitações do produto/serviço, precisam de profissionais capacitados intelectualmente, para que possam conduzir o consumidor a uma justa interpretação, não fictícia, que mostre aquilo como realmente é. Os consumidores irão julgar a qualidade do produto entre si, sem a necessidade do apelo publicitario para formar opiniões e assim os produtos justos, que respeitem as fraquezas do desejo,surgirão. Trata-se de um longo processo, que envolve um recondicionamento social, poltico, ecônomico e acima de tudo mental. Sem consumidores atentos as premissas basicas da vida, que integra tudo em uma coisa só, homem como amigo da natureza, essa reformulação do consumo não pode ser alcançada com total êxito.

Anti-ética na auto-estima

Um outro exemplo de publicidade anti-ética, são anuncios feitos baseados na imagem feminina manipulada por programas como o photoshop.
Induzindo a um ideal de magreza não-humana, este tipo de publicidade ataca diretamente a auto-estima da mulher, principalmente pelo público mais jovem, que se sente na obrigação de atender aos parâmetros de beleza dos anuncios.
O estilista Ralph Lauren é um especialista na área de acabar com a auto-estima feminina. Suas modelos já magérrimas ficam menores ainda com a edição de imagens como vemos nos exemplos abaixo.


Não é a toa que encontramos um número tão grande de adolescentes sofrendo de anorexia e bulimia.

CHARGES SOBRE A (falta de) ÉTICA DO PRESIDENTE LULA









Propaganda da Pepsi contra a Coca-Cola: totalmente anti-ético!


Um exemplo claro de propaganda anti-ética para se beneficiar encima de outros, foi o que a Pepsi fez com a Coca-Cola. Uma propaganda mostrando bem a marca rival, sendo usada apenas de suporta para o menino alcançar no refrigerante desejado: a Pepsi. Um ato anti-ético estampado explícitamente, deixando a Coca-Cola como se fosse uma marca qualquer, que não chega aos pés da Pepsi.
A propaganda não durou na televisão, gerando enormes conflitos, porém, na internet foi muito acessada, e você pode assistí-la para conferir os detalhes do que foi falando aqui, clicando no link:

http://www.youtube.com/watch?v=CPOFKdaIwbc

CAMPANHA ANTI-ÉTICA DA BRAHMA



No mundo dos negócios, a concorrência e a competitividade são grandes, por isso é preciso as empresas investir em marketing, propagandas e divulgações dos seus produtos, mas para esses procedimentos de publicidades é preciso que faça suas campanhas de acordo com o órgão da CONAR (Conselho de Auto Regulamentação Publicitária). Esse órgão não permite propagandas ofensivas, preconceituosas ou que passe do limite humorístico. Porém, todos sabem que há uma negligência nisso tudo, na internet os vídeos considerados proibidos são os mais visualizados, e nada é feito. Mas para alcançar os seus objetivos e atrair clientes para comprar seus produtos não é preciso criticar outra empresa concorrente, no entanto mostra a qualidade, respeito, e acima de tudo a ética. Uma empresa que mostrou uma postura anti- ética foi a Brahma, vejamos onde:


Propaganda Comparativa - Brahma X Nova Schin

Zeca pagodinho foi alvo da guerra das cervejas, primeiro participou da campanha da Nova Schin e logo depois foi contratado para fazer parte de uma mega campanha da Brahma.
E neste meio tempo de processos no Conar a música Amor De Verão (brahma) da campanha da Brahma era tocada em tocos os lugares:

Quem já não viveu um amor de verão?
Até tentou e descobriu que era ilusão
Coisa de momento que balança o coração
Mas meu amor não tem comparação
Fui provar outro sabor, eu sei
Mas não largo meu amor,voltei
Fui provar outro sabor, eu sei
Mas não largo meu amor , voltei
Sem ela não tem papo
O pagode não da liga
Sem ela não há festa
Ela refresca a minha vida.
Cair em tentação pode
Ocorrer com qualquer um
Mas grande amor
Só existe um
Fui provar outro sabor, eu sei
Mas não largo meu amor , voltei
Fui provar outro sabor, eu sei
Mas não largo meu amor , voltei
Zeca:
- Brahma, a cerveja que o Brasil ama. Aprecie com Moderação.

O CONAR condenou a propaganda da Brahma, por 11 votos a zero. Todos perceberam a forma implícita com que a Brahma se referia a marca rival. A propaganda foi retirada do ar, mais muito vista, na época, pela internet.



Ética na Propaganda!

Uma peça de publicidade só é eficiente quando há uma compreensão clara por parte daqueles a quem ela é dirigida, da natureza dos símbolos nela utilizados e sua relação com as coisas que o anunciante deseja oferecer. Em outras palavras, a Propaganda deve ter a capacidade de atingir em cheio o consumidor, com base em sua única arma, os Símbolos.Os Símbolos na Publicidade surgem como elementos que transmitem uma determinada mensagem, que pode ser explicita ou implícita. A peça publicitária pode dizer de forma clara “Consumidor, consuma isso”, ou pode usar formas mais sutis para vender o produto ou serviço anunciado.
O marketing parte da idéia que o papel de uma empresa é identificar e atender uma necessidade que exista no mercado. Cabe à publicidade transmitir aos consumidores a notícia que determinada empresa possui a solução ideal para essa necessidade.A questão é que as pessoas normais geralmente fazem uma relação direta dos símbolos apresentados nos comerciais com aquilo que eles efetivamente representam. Por exemplo, a maioria dos xampus leva lanolina em sua composição, que é uma substância extraída da lã dos carneiros. Essa lanolina tem a capacidade de tornar os cabelos macios e brilhantes. Mas os publicitários, em geral, não dizem muita coisa a respeito das propriedades da dita substância em suas peças. Apenas mostram mulheres sensuais com cabelos esvoaçantes e bonitos, que é a mensagem a ser transmitida, ou seja, se as pessoas utilizarem aquele xampu, as chances de seus cabelos ficarem como os apresentados na peça publicitária são grandes.
A publicidade é uma das ferramentas do Marketing mais expostas aos problemas éticos. A mensagem transmitida deve garantir que o Produto chame a atenção dos clientes potenciais, mas é bastante difundida a idéia de que, num mercado que seja muito competitivo, seja difícil atingir esse objetivo de uma forma que não implique em nenhum tipo de comportamento anti-ético. Não se compra um automóvel, compra-se status. Não se compra uma roupa, compra-se aceitação. Com a cerveja não estamos comprando o extrato vegetal que, por suas propriedades, afeta o sistema nervoso de forma psicologicamente valiosa, estamos comprando amizade, personalidade legal, entrosamento e assim por diante. Em cada um desses casos, espera-se que o consumidor tenha a capacidade de discernir aquilo que ele está buscando e o que realmente está alcançando com a compra de um determinado bem.
Até que ponto a Ética deve nortear as ações de uma empresa?Hoje em dia, a idéia de empresa responsável, seja tanto ambientalmente quanto em suas relações com o consumidor, é amplamente difundida e começa a dar bons frutos. Os defensores da prática ética pelas organizações insistem que quanto mais uma empresa agir com responsabilidade, mais ela se fortalecerá devido a uma boa imagem criada na mente dos consumidores.
É inevitável pensar como deve ser uma campanha publicitária totalmente norteada pela Ética. Será que uma propaganda de cerveja que transmita os reais efeitos da bebida sobre o consumidor seria eficiente? Ou se um outdoor mostrasse o seguinte slogan: “Carro X, aquele que o leva para o lugar onde você precisa ir!”, as pessoas ficariam interessadas em adquirí-lo apenas pelo real benefício do automóvel?A solução encontrada pelas empresas parece ser a de ligar seus produtos com outras emoções que não apenas a necessidade de satisfazer um desejo, como é o caso do sabão em pó que é parceiro de uma infância suja de lama e barro, e por isso mesmo feliz!

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Amanco X Tigre

Comercial produzido para lançamento da empresa Amanco, logo que entrou no Brasil, em que cita a sua principal concorrente, a Tigre. Esta estrategia nao é muito usada em nosso pais, e no caso da Amanco, nao foi muito feliz, pois ainda era nova no mercado brasileiro e atacou justamente a lider de mercado.
Na epoca, a Amanco ficou conhecida como a marca da propaganda do tigre, logo o feitiço acabou virando contra o feiticeiro.

http://www.youtube.com/watch?v=W2qiBSUCX8A